• Aberto 24h
  • (incluindo feriados!)
  • Hospital Taquaral
  • Av. Dr. Heitor Penteado, 311
  • Emergência
  • (19) 3255-3899

Meu filhote de gato chegou e agora? (Check – Up de boas vindas)

Table of Contents

Neste espaço, você encontrará artigos com alertas e dicas importantes para cuidar bem do seu gatinho, ajudando-o a ter uma vida feliz e saudável ao seu lado.

Neste primeiro artigo, traremos os cuidados básicos importantes necessários logo na chegada do filhotinho na sua casa. Estamos preparando uma série de textos sobre parasitas, imunização a vírus, alimentação, entre tantos outros.

O gatinho chegou! Fofo e adorável, ele é também frágil como um bebê humano. Até os três meses os pequenos precisam de precauções especiais para crescerem saudáveis e fazerem a alegria da casa por muitos anos.

Os filhotes felinos são extremamente vulneráveis, têm um sistema imunológico ainda em desenvolvimento e frágil, tornando-o suscetível a muitos problemas de saúde que colocam em risco sua vida.

Importante: não se deve separar o filhote da mãe antes de oito semanas. Nesta fase, ele deverá estar já se alimentando de ração e ingerindo água, além de estar socialmente mais preparado, imitando os hábitos da mãe.

Check up de boas vindas

É importante levar o gatinho ao veterinário para um check up, tão logo o pegue. O profissional vai avaliar o estado geral e, se necessário, pedirá exames para detectar uma possível infecção, parasitas internos ou externos e iniciará o tratamento imediato.

Se o gatinho for adotado ou tiver pais que costumam sair na rua, será pedido o exame para Leucemia Felina. A sorologia para toxoplasmose também será importante se o bebê for de origem desconhecida.

Nesta consulta, o profissional orientará, também, sobre a alimentação correta para a faixa etária, acomodação, higiene e demais cuidados. Esclarecerá suas dúvidas e indicará como deve ser a interação, as brincadeiras que não representam riscos, etc.

Alguns cuidados são particularmente importantes para os bebês felinos, veja a seguir:

  • É bom adquirir arranhadores, que vão permitir que o bichano gaste suas garras e poupe sofás, cortinas, etc.
  • Se você mora em apartamento, proteja suas janelas com telas. Os gatinhos são exploradores e podem facilmente sofrer um acidente grave.
  • Se reside em casa, também vale à pena proteger o ambiente para evitar que acostumem a dar voltinhas externas. Este hábito traz uma série de doenças e pode culminar com o atropelamento do seu bebê.   

Hora da imunização contra vírus e bactérias perigosos

A imunização evita uma série de doenças potencialmente fatais, que causam sofrimento e transtornos, como internação e colocam em risco a vida do filhote. Uma tristeza para um momento que deveria ser só de felicidade.

O processo é realizado de acordo com a avaliação de cada animal, a partir de seis/oito semanas de idade. O veterinário saberá orientar quais vacinas e doses necessárias de acordo com a raça, tamanho, ambiente e procedência do filhote.

Quer saber mais sobre a consulta do especialista em felinos?

Doenças protegidas por vacinas

  • Raiva: a doença é considerada uma zoonose, pois pode ser transmitida também para as pessoas e é praticamente 100% fatal.
  • Rinotraqueíte: causa gripe, secreção nasal, dificuldades para respirar, febre e desidratação, entre outros sintomas. É grave e altamente contagiosa para demais felinos.  
  • Calicivirose: problemas respiratórios e lesões orais são os males da doença que tem maior índice de morte em filhotes. O mal não tem cura e o tratamento consiste no controle dos sintomas para o resto da vida.   
  • Panleucopenia felinas: atinge o sistema digestivo, respiratório e até a medula óssea de gatos. É potencialmente fatal, uma doença grave e muito contagiosa, que tem maior incidência em gatos com até um ano.
  • Clamidiose Felina: também conhecida como pneumonia felina, a doença acomete o sistema respiratório e ocular, causando rinite e conjuntivite. É bastante contagiosa e pode ser transmitida para o ser humano.
  • Leucemia: conhecida como FELV (Vírus da leucemia felina), a doença é extremamente grave, promovendo o desenvolvimento de tumores e/ou doenças degenerativas nos gatos. Não tem cura e reduz consideravelmente a expectativa de vida do gatinho.

Existe vacina, mas ela pode ter uma série de efeitos colaterais graves e só é recomendada para os gatos expostos, como os que saem de casa. Converse com o veterinário sobre o tema.

A melhor prevenção é proteger o gatinho, mantendo-o dentro de casa.

Conheça a história de Bill, o Frajolinha Guerreiro, que luta contra a doença.

Quer saber mais sobre a consulta do especialista em felinos?