No artigo anterior você aprendeu um pouco sobre os parasitas internos que acarretam doenças perigosas nos gatinhos.
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É hora de conhecer, também, o perigo de infecção por ectoparasitas (parasitas externos).
Você deve saber
Você adotou ou adquiriu um gatinho filhote e está curtindo cada momento. É importante lembrar que, até os oito meses, eles são bem frágeis e estão suscetíveis a uma série de parasitas que podem acometê-los de doenças graves, colocando em risco seu desenvolvimento e sua vida.
Os pequenos felinos podem chegar ou se infectarem com vermes, pulgas, carrapatos e outros parasitas. Somente o médico veterinário poderá indicar os medicamentos e os produtos adequados para combater os parasitas e proteger seu bebê felino, considerando idade, porte, ambiente e origem.
A vermifugação também protege sua família, pois muitos dos parasitas podem infectar os seres humanos.
- Pulgas: É um sofrimento para o filhotinho. Causam intensa coceira, feridas, queda de pelos e podem originar a DAPP (Dermatite Alérgica à Picada de Pulgas)
Também infectam o felino com verminoses, como a Dipilidiose que provoca diarreia, perda de peso, etc, e pode atrapalhar o crescimento do filhote, quando a infestação for severa.
- Carrapatos: Provocam anemia, além perigosas doenças que levam à morte, em muitos casos.
Transmitem a bactéria que causa a Erliquiose Felina “Doença do Carrapato”, enfermidade infecciosa grave que, nos gatos, tem entre os sintomas febre, anorexia, fraqueza muscular, secreção nasal purulenta, insuficiência hepática e renal.
Além das pulgas e carrapatos
Babesiose é outro mal perigoso causado pelos carrapatos. Embora poucos casos tenham sido notificados em gatos, no Brasil, vale sempre prevenir, livrando seu pet dos carrapatos.
- Ácaros: acarretam desagradáveis doenças de pele e de ouvido, como as sarnas. As mais comuns nos gatos são a Sarna Otodécica – acomete os ouvidos, causando coceira e feridas – e a Sarna Sarcóptica, que além de judiar do filhote com coceira e infecção da pele, é contagiosa também para seres humanos.
- Fungos: atingem principalmente os gatos e podem originar a Esporotricose, uma doença de pele caracterizada por lesões e feridas em diferentes partes do corpo. Nos felinos, o mal provoca maior número e mais graves lesões do que em outros animais e no ser humano.
Em alguns casos pode acometer o sistema linfático ou mesmo todo o organismo do gatinho, colocando sua vida em grave risco. O tratamento é longo e exige cuidados para evitar ser contaminado
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Prevenção e combate salva a vida do seu filhote
Todos estes males podem ser combatidos ou evitados com um programa de controle parasitário bem definido pelo veterinário. O profissional saberá indicar antiparasitários adequados para tratar a maior variedade de agentes infectantes; considerando o tipo de problema e as características individuais e ambientais do seu pet.
Para evitar a ação dos parasitas externos, como pulgas, carrapatos e mosquitos, existe uma série de produtos no mercado, em diferentes apresentações (comprimido, spray, coleira, etc). Também cabe ao veterinário indicar quais métodos são mais eficazes para cada região e situação.
Tanto a vermifugação, quanto o uso de produtos que previnem as infestações de parasitas externos, devem ser realizadas regularmente sob orientação profissional. A frequência de tratamentos varia com a região em que você está, com base na prevalência dos parasitas, entre outros fatores.
Paralelamente, devemos cuidar do ambiente com higienização adequada e cuidados no recolhimento das fezes, sempre utilizando luva e utensílios para evitar contato com a pele.
Importante: jamais medique seu pet por conta própria, em qualquer fase da vida. Medicamentos incorretos e em doses equivocadas podem matar seu pequeno novo amigo.